Conheça a parte mais tranquila do Japão 

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Os melhores lugares para visitar no Japão são mais do que conferências de tecnologias e multidões nas ruas de Tokyo. Vale a pena fazer uma viagem pelo tradicional, cultural e (por muitos) desconhecido Japão.

Mantenha em mente a flores das cerejeiras, as graciosas árvores que marcam a primavera e colorem as paisagens. Aproveite essa viagem para respirar fundo, se inspirar e praticar o Hanami – contemplar as flores, como dizem os japoneses.

Kyoto, a capital cultural

Pisar em Kyoto é uma verdadeira imersão na história japonesa. A começar pelo castelo Nijo, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco e de onde os xoguns (os generais da época) davam as ordens, ou pelo Palácio Imperial, antiga residência do Imperador.

Se quiser viver como monge por um dia, vá ao templo Koyasan, centro do budismo Shingon, onde os viajantes podem se juntar aos monges em orações, rituais e até na dieta vegetariana, uma vivência para não esquecer.

Se você notar milhares de pessoas com roupas tradicionais pelas ruas, pode ter certeza que estará em um dos três mais coloridos festivais do país: Aoi Matsuri (em Maio), Gion (Julho) e Jidai (Outubro).

Monte Fuji

O Monte Fuji é um dos melhores lugares para visitar no Japão. É reverenciado por mestres da pintura e fotografia, pode ser apreciado de maneiras além do esperado. Que tal sem a camada de neve? Ao contrário da imagem clássica, já que o cume perde esse charme no verão. O monte é Patrimônio da Humanidade e símbolo da influência da natureza na cultura japonesa. Uma paisagem a ser explorada de todas as formas!

O pico mais alto do Japão é avistado a centenas de quilômetros, em diversas direções. Nos dias de céu claro, é possível observá-lo dos arranha-céus de Tokyo (como o Tokyo Skytree).

Os mais aventureiros podem iniciar a escalada ao monte a partir da estação. Os que preferem observar podem subir de teleférico até o Monte Komagatake ou embarcar em um mini cruzeiro pelo Lago Ashi. De ambos, é possível ter belíssimas vistas do Fuji!

Takayama

A cidade feudal fica na província de Gifu e é o retrato do Japão antigo e tradicional. Caminhando pelas ruas de pedra, com um clima tranquilo e interiorano emoldurado pela arquitetura de madeira, a sensação é de voltar no tempo!

A tradicional aldeia de Shirakawago reforça essa sensação com casas em estilo gassho. O telhado de palha é chamado de gassho-zukuri, que significa “mãos juntas em oração”, por parecer duas mãos em prece. Os telhados da vila são assim para facilitar a remoção da neve, e são muito bonitos de ver.

Os templos são bem mais serenos do que os de cidades maiores, reavivando nossa paz interior com o mais puro silêncio, interrompido apenas pelo canto dos pássaros. Vale conhecer a cidade e sua fluida rotina a pé ou de bicicleta.

Kanazawa

Kanazawa, a cidade que herda o nome de pântano de ouro, é historicamente autêntica e dona de uma riqueza gastronômica. É lá que fica o Kenrokuen Garden, um dos três maiores jardins japoneses.

Colado nele está o Castelo de Kanazawa, uma referência na cidade, que é considerada uma espécie de meca gastronômica. O Mercado Omicho — apelidado de “Cozinha de Kanazawa” — é um dos mais interessantes do país e quase não recebe pessoas de fora, o que sugere um preciosismo no passeio.

O destino também abriga interessantes museus. Um deles, o Museu Suzuki, leva o nome do filósofo budista de renome mundial nascido lá, e foi pensado não só para exposições, mas para que os visitantes abram a mente, inspirem-se e contemplem seus pensamentos.

Ilha de Miyajima

A ilha é famosa pelo enorme torii, portão emblemático japonês que parece flutuar no mar durante a maré cheia. Com certeza, este é um dos melhores lugares para visitar no japão.

Chega-se à Miyajima de barco, o que já torna o trajeto um atrativo em si. A ilha guarda um dos templos mais fotografados do Japão, o Itsukushima Shrine. Ela é conhecida como um dos três lugares mais bonitos do país e considerada sagrada pelos japoneses.

Seu nome original Itsukushima significa “onde Deus reside” e templos budistas e xintoístas parecem abrigar o divino com perfeição. A vista da região a partir do Monte Misen é imperdível! Diz a lenda que Kukai passou cem dias meditando no topo dele em 806, e acendeu uma chama que continua viva até hoje — e que acendeu a chama eterna do Memorial da Paz de Hiroshima.

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